20 novembro 2008

Saco do Mamanguá - a magia do tempero

...Continuação do post anterior - Sou fanática por especiarias, temperinhos e tudo o mais que pode dar um sabor inusitado à comida. Mas quando esse tipo de ingrediente falta, minha devoção fica ainda mais evidente. Depois de muito jogar conversa fora com pescadores do Saco do Mamanguá, rolou um peixinho. Na verdade, algumas postas de dourado-do-mar, compartilhadas (e devidamente cobradas, é claro) por um deles em Cruzeiro, um povoado do lado oposto ao que estávamos.

Lá perto, na casa de veraneio de um coreano, descobrimos um quintal de delícias. Mamão, hortelã, limão, acerola, goiaba... Para ver como é coisa de hábito mesmo: os caiçaras compram isso em Parati Mirim enquanto o coreano, mais habituado à lida da terra, tinha tudo ali. Como o dono da casa (quase certo que é um comerciante do Bom Retiro) não estava, portão não existia, a fartura era grande e a nossa necessidade maior ainda, "tomamos
emprestado" limão e uns galhinhos de hotelã. Com outro morador local conseguimos duas batatas graúdas. Mas o toque de mestre foi mesmo o shoyo e o azeite, também "emprestados" de outro vizinho, que, diferente de nós, naquele momento estava trabalhando em São Paulo. Na nossa casinha beira-mar, utensílios de cozinha era raridade. Por isso, o peixe pode não ter assim uma presença bacana - mas foi sim o melhor que comi no Mamanguá.

Em tempo: depois da experiência, decidi montar uma maletinha de temperos. Ela irá viajar comigo para sempre, independente do destino.

3 comentários:

  1. Bom dia! Que semana boa eim, de folga num marzão desses, que maravilha. Sem dúvida essas comidinhas simples são as mais gostosas, por lembrar da comida da nossa mãe, avó... que delícia! Um ótimo final de semana, Bjux

    ResponderExcluir
  2. Que demais, turismo, relax e comidinhas da terra.

    ResponderExcluir
  3. Lindo paraíso! O terra abençoada! Que vontade de provar esta receitinha!

    ResponderExcluir

Faça uma blogueira feliz: comente!