04 setembro 2008

Comida por quilo: achados no céu e no inferno

Nas minhas andanças por aí descobri recentemente dois lugares bacanas para fazer uma refeição básica, por quilo. Um fica pertinho da Oscar Freire, um paraíso quando o assunto é caminhar, tomar um café e olhar vitrines (olhar, porque comprar para a maior parte dos mortais é uma missão quase impossível). Outro está na infernal Santa Ifigência, a rua dos eletroeletrônicos e demais bugigangas lá no centro.
O dos Jardins é o Cozinha dos Anjos (Rua Augusta, 2963) e chama a atenção nos detalhes: a decoração clarinha e bem-humorada (tem um sofá retrô azul, nuvens pintadas na parede, muitos espelhos, luminárias modernas e até galinhas), o atendimento gentil, e os rechauds sempre arrumadinhos, bem-cuidados, bonito de ver mesmo. Como em todo bufê por quilo, a comida tem alguns deslizes, mas surpreende por tentar inovar todos os dias com opções lights e outras de pitada mais contemporânea. As sobremesas são muitas e tentadoras: torta de morango, pudim de leite condensado, musses... Mas vale a pena resistir, pois na saída o cliente ganha um mimo como este aí da foto. É um brigadeiro de colher bem pequeno sim, mas quer coisa melhor que adoçar a vida com poucas calorias!?

O outro restaurante fica na muvuca da Santa Ifigênia, por onde circulei outro dia em busca de um suporte para laptop (que por fim acabei comprando por internet, no conforto do meu home office). Numa daquelas muitas galerias cheias de coisas que pouco me interessam (cabo disso, cabo daquilo...) vi uma escada que parecia levar para algum lugar com cara de restaurante. Nem me passava pela cabeça almoçar por aquelas bandas, onde coxinha frita e cachorro-quente de má qualidade parecem ter status de filé mignon. Queria mesmo comprar uma garrafinha de água, respirar e, claro, matar a curiosidade sobre o que tinha lá em cima. Ainda bem que subi. Lá funciona o Sollare 55 (Rua Santa Ifigência, 51/55). É um salão enooorme e fiquei pensando que aos sábados, quando rola feijoada com pagode, aquilo deve ser mais caótico que o vai-e-vem de gente do lado de fora. Mas durante a semana provei a aprovei. O bufê é básico, mas variadíssimo e feito com capricho. Depois de andar horrores naquele inferno de eletroeletrônicos (ok, tem ótimos achados, mas...rs), encontrar este lugar para almoçar foi tudo de bom.

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