12 março 2010

Legalize Cachaça!

Outro dia, para uma matéria da revista Dufry, entrevistei o americano Steve Luttmann. Sujeito boa praça, divertido, cuja história é parecida com a de muitos gringos que desembarcam por aqui. Logo de cara, ele se amarrou em duas coisas: mulher brasileira e caipirinha. Só que não parou por aí. Luttmann casou com uma brazuca, que agora vive com ele nos Estados Unidos, e comprou uma antiga destilaria na cidade Pato de Minas, onde produz, com a ajuda de um master distiller francêsv a cachaça Leblon. Já no primeiro time das branquinhas, a bebida que tem entre seus fãs o chef-mais-queridinho-do-país Alex Atala é mais vendida lá nos states do que por aqui.

Só que tem um probleminha: os órgãos responsáveis locais não reconhecem a marvada. Por lá, vejam só que sacrilégio, nossa água-que-passarinho-não-bebe é vendida como brazilian rum. Então, de olho no dia que todos americanos saberão pedir Ka-SHA-sa e Kai-pur-EEn-ya assim, com a boca cheia (e também no dia em que seu cofrinho é, claro, vai ficar ainda mais recheado), Luttmann lançou o movimento Legalize Cachaça. Na esteira, há ações promocionais como a desse, digamos, "cachaça móvel", que vem percorrendo as praias de Miami há cerca de um mês tocando bossa nova e distribuindo.... Você disse Ka-SHA-sa? Errou! Só caldo de cana fresquinho mesmo, porque nos EUA a distribuição de bebidas alcóolicas na rua é proibido. O carrinho só libera a caipirinha feita de Leblon quando estaciona dentro de eventos fechados. Coisa de gringo!

2 comentários:

  1. Legalizem a cachaça já! Sou fã da branquinha, sobretudo se for da boa. E os gringos precisam conhecê-la direito.

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  2. Eu adoro uma boa cachaça...e sou a favor da legalização com certeza! Parabéns pela matéria!

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