Só que fui atrás da Hellmann’s Light (eu sei, não faz diferença, mas eu gosto de acreditar que faz) e não tinha. E aí comecei a olhar para a família Hellmann's inteira: achei com limão, livre de gorduras trans, sabor manjericão, de queijo... Vi até Hellmann’s de Leite. Ai, que medo! Salve a original, não tem erro. Peguei, joguei no carrinho e lá mesmo no supermercado comecei a lembrar da história desta marca de maionese que é a primeira de todas - entre as industrializadas, of course!
A maionese, originalmente, é um molho fundamental da culinária, conhecido desde o século XVIII, servido frio e preparado à base de gemas batidas e azeite de oliva. Mas foi um alemão que teve a ideia de botar a coisa em vidros. Em 1905, recém-chegado a Nova York, Richard Hellmann abriu uma lojinha em que vendia a maionese caseira feita por sua mulher. A receita era das boas, fez sucesso e sete anos depois acabou despertando a atenção da indústria. Sempre me pergunto, será que ele ficou rico? Não sei... Nunca encontrei esta resposta. Mas para sorte dos nossos lambuzados lanches preparados na hora da fome (e para o azar da circunferência de nossas cinturas) a maionese Hellmann’s, sabe-se lá com quantas calorias a cada colher de sopa (não vou pesquisar isso, não quero saber!) está aí até hoje.
Outra hora, para engordar a lista de coisas trash para lambuzar o pão e tudo o mais que sua imaginação ousar descobrir, conto a história do bacana que enfiou 25 tomates em um vidro e fez nascer o catchup.